Leptospirose canina é motivo de atenção redobrada
leptospirose é uma zoonose grave que se dissemina facilmente por meio de transmissores como roedores, principalmente os ratos, animais de produção, domésticos e silvestres. Numa grande cidade, como São Paulo, por exemplo, dados recentes dão conta de que para 15 milhões de habitantes da metrópole existem cerca de 240 milhões de ratos. Os dados são alarmantes e preocupam especialistas, sanitaristas, autoridades médicas e proprietários de cães.
Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2005 foram registrados no Brasil 2.697 casos de leptospirose em humanos, 40 % desse total na região sudeste. Até setembro deste ano já foram confirmados 200 casos de leptospirose em São Paulo, com 27 mortes. A doença é endêmica em todo o país.
Não há um índice oficial sobre a incidência em cães, mas os pets podem ser um grande atrativo para a presença de ratos. Isso porque, geralmente, os donos não têm o hábito de alimentar o animal em horários específicos, ocorrendo sobras de comida/ração. "Aqui no Brasil, as pessoas costumam deixar água e ração à disposição dos cães e, quando eles dormem, forma-se um ambiente ideal para que os ratos se alimentem", diz o médico veterinário Minekazu Matsuo, especialista em roedores.
O meio ambiente favorável é a principal causa do aumento da população de ratos e animais silvestres. "Água, comida e abrigo formam o ambiente perfeito para acomodação e reprodução de vários tipos animais, em especial de roedores", conta Minekazu. Segundo o médico veterinário, dispondo de condições adequadas, um casal de ratos poderá produzir, a cada 30 dias, uma ninhada de 10 a 12 ratos.
Proliferação
Bastante comum em épocas de chuva, a leptospirose é causada pela bactéria Leptospira. Ratos e outros roedores silvestres não adquirem necessariamente a doença, mas podem se tornar portadores da bactéria e transmiti-la por meio da urina que deixam, preferencialmente, próxima aos lugares onde encontram alimento disponível, restos de comida, lixo, ossos etc. Um cão pode ter contato com a água ou ração contaminada com urina do rato ou animal silvestre, tornando-se suscetível à enfermidade e passando a ser, também, um potencial transmissor.
Desde o início da década de 90 especialistas observam, em diversos estados brasileiros, uma maior variação de sorotipos responsáveis pela incidência da doença em cães. Há também uma distribuição mais uniforme entre eles, ou seja, não há um sorotipo predominante.
Sintomas
Quando infectado, os primeiros sinais clínicos observados no animal são anorexia e apatia, e eventualmente, vômito, febre, diarréia, surgimento de sangue na urina e feridas na boca ou língua. Em casos agudos, 10 dias após o contágio, pode haver manifestação de icterícia, o animal passa a evacuar fezes líquidas escuras, vomita e morre depois de três ou quatro dias.
Vacinação
Como não existe vacina para humanos e um cão infectado se torna transmissor ao ser infectado, vacinar o animal contra a leptospirose canina é a maneira mais eficaz de protegê-lo contra a doença e, conseqüentemente, proteger os humanos que convivem com ele.
Atualmente a vacina mais completa disponível no mercado é a Duramune Max 5 Cv k/4L da Fort Dodge Saúde Animal, também conhecida como V10. Ela reúne, além de todas as frações virais importantes das demais vacinas do mercado, mais quatro sorotipos diferentes de Leptospira - a grande maioria das vacinas convencionais disponíveis no mercado traz apenas dois sorotipos. "Utilizo a Duramune há bastante tempo, tenho obtido excelentes resultados e acredito que a V10 seja a melhor vacina disponível no país contra a Leptospirose", conta Minekazu.
Para os clínicos que recomendam revacinações semestrais contra a Leptospirose, a Duramune LCI/GP é hoje a opção mais completa e atualizada.
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