Restaurantes da China voltam a servir civeta, animal que transmitiu Sars
Pequim, 14 fev (EFE).- Quatro anos depois de a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) causar mais de 800 mortes e paralisar a sociedade chinesa, restaurantes de Cantão voltaram a servir civeta, animal carnívoro que se acredita ter transmitido a doença aos humanos e cujo consumo foi proibido.
Vários restaurantes da província, onde o consumo de animais exóticos é muito popular, voltaram a incluir o animal no menu, apesar da proibição continuar vigente. Isto desafia "as numerosas advertências e os testes científicos que relacionam a civeta com a Sars", destacou hoje o jornal "China Daily".
Em resposta, as autoridades sanitárias de Cantão advertiram sobre a possibilidade de um novo surto da doença se a população "baixar a guarda".
"Como não houve casos nos últimos dois anos, há pessoas decididas a comer civeta outra vez, e isso é um sinal muito perigoso", destacou o subdiretor do Departamento de Saúde de Cantão, Huang Fei.
Embora o surto de Sars tenha se iniciado no inverno (no hemisfério norte) de 2002-2003, a civeta, considerado um prato excelente pelos habitantes de Cantão, só foi proibida em janeiro de 2004, quando os cientistas provaram sua relação direta com o surto.
O número de mortos pela Sars foi muito inferior ao de vítimas anuais na China de outras doenças infecciosas, como a raiva e a tuberculose. A epidemia, no entanto, gerou um alarme social que fez as pessoas de cidades como Pequim se trancarem em casa, enquanto centenas de eventos nacionais e internacionais foram suspensos.Para evitar que o consumo de civeta cause uma nova epidemia, as autoridades de Cantão realizaram inspeções em mais de 11 mil restaurantes locais em janeiro e fevereiro, e lembraram que aqueles que violem a lei podem ser multados em até US$ 3.800.
Vários restaurantes da província, onde o consumo de animais exóticos é muito popular, voltaram a incluir o animal no menu, apesar da proibição continuar vigente. Isto desafia "as numerosas advertências e os testes científicos que relacionam a civeta com a Sars", destacou hoje o jornal "China Daily".
Em resposta, as autoridades sanitárias de Cantão advertiram sobre a possibilidade de um novo surto da doença se a população "baixar a guarda".
"Como não houve casos nos últimos dois anos, há pessoas decididas a comer civeta outra vez, e isso é um sinal muito perigoso", destacou o subdiretor do Departamento de Saúde de Cantão, Huang Fei.
Embora o surto de Sars tenha se iniciado no inverno (no hemisfério norte) de 2002-2003, a civeta, considerado um prato excelente pelos habitantes de Cantão, só foi proibida em janeiro de 2004, quando os cientistas provaram sua relação direta com o surto.
O número de mortos pela Sars foi muito inferior ao de vítimas anuais na China de outras doenças infecciosas, como a raiva e a tuberculose. A epidemia, no entanto, gerou um alarme social que fez as pessoas de cidades como Pequim se trancarem em casa, enquanto centenas de eventos nacionais e internacionais foram suspensos.Para evitar que o consumo de civeta cause uma nova epidemia, as autoridades de Cantão realizaram inspeções em mais de 11 mil restaurantes locais em janeiro e fevereiro, e lembraram que aqueles que violem a lei podem ser multados em até US$ 3.800.
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