27 setembro 2008

Você Sabe Para Que Serve Um Boi?

Muitas pessoas à primeira vista podem achar que a resposta para essa pergunta é óbvia: para produzir carne. A resposta não é tão simples assim... ele serve para produzir carne também, mas são produzidos inúmeros outros produtos a partir de um boi. Muitos desses produtos, nem mesmo os próprios pecuaristas sabem que foram produzidos a partir do produto que ele criou e vendeu ao frigorífico.

Esse é um assunto muito interessante, e com certeza vai surpreender muita gente, pois a maioria das pessoas não tem idéia do que um boi pode originar... Não vamos nem comentar sobre a carne, pois acho que todas as pessoas sabem o destino desse componente.

Vamos então começar pelo componente mais externo do boi: o couro. Além da utilização óbvia para a confecção de sapatos, cintos e roupas, o couro dá origem à gelatina neutra que será usada na indústria alimentícia na fabricação de maria-mole, chiclete, suspiros, recheios, coberturas, iogurtes, sorvetes, cremes, etc. A gelatina neutra também é usada na clarificação de vinho, cerveja e suco de frutas e em produtos dietéticos. Na indústria farmacêutica ela é utilizada em cápsulas duras ou moles, comprimidos, drágeas, emulsões, óleos, esponjas medicinais, etc. Além disso, ela produz a gelatina fotográfica que é usada em filmes de artes gráficas, papéis fotográficos e filmes radiológicos. A gelatina hidrolisada é usada em cosméticos, dietéticos, bebidas, alimentos líquidos e em outros processos químicos. A gelatina industrial é usada na fabricação de adesivos, abrasivos, fósforos, capsulação de corantes, etc.

Depois podemos falar de crinas e pelos que serão usadas para produção de escovas de enceradeira, escovas para armas de fogo, escovas para lavagem de garrafas, vassoura de pelo e brocha de pintor. Também são usados em luvas de boxe, poétrix (jóias e próteses). Além disto, são usados nos filtros de ar e óleo combustível dos carros.

O sebo produzido tem utilização na indústria química, nos curtumes, nas industrias de sabão, de cosméticos, indústria alimentícia, de tintas, de explosivos, indústria farmacêutica, indústria de pneus, de lápis, fábrica de velas, etc.

Os cascos e chifres são usados em artesanatos, na formação de madrepérola e pérolas artificiais. O produto da moagem entra na composição do pó de extintor de incêndios, o óleo entra na composição dos óleos da indústria aeronáutica como aditivo no lubrificante dos aviões.

A bílis é usada na indústria química e de bebidas e na indústria farmacêutica, onde os sais biliares entram na composição de remédios digestivos, reagentes para pesquisas e pomadas para contusões.

A mucosa do estômago é usada na indústria de laticínios para a fabricação do coalho. Outras mucosas e glândulas são usadas na industria farmacêutica fornecendo diversas substâncias como insulina, hormônios da reprodução, enzimas digestivas, outros compostos enzimáticos, histamina, heparina, imunoestimulantes, glucagon, oxitocina, somatotrofina bovina (hormônio do crescimento), neurotransmissores, tiroxina (hormônio da tireóide), cerebrosídeos, etc, sendo estas substancias usadas na fabricação de remédios para uso humano.

Além disso tudo, há muitos outros subprodutos aproveitados como, por exemplo: conteúdo rumenal, usado como adubo orgânico e na produção de biogás, farinha de carne e ossos usada na fabricação de rações para cães e gatos, os intestinos são usados na fabricação de fios cirúrgicos, cordas para raquete de tênis, etc.
Dessa forma, não é exagero nenhum dizer que absolutamente tudo do boi é aproveitado, podemos dizer de forma simbólica que até o berro é aproveitado, pois pode ser gravado e utilizado em músicas e trilhas sonoras de filmes e novelas.

Fonte:http://www.sic.org.br/praqueserve.asp

25 setembro 2008

AÇÃO URGENTE: Maringá - Universidade cria beagles para pesquisas



Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/09/429147.shtml

AÇÃO URGENTE:

Maringá - Universidade cria beagles para pesquisas científicas
Por André 25/09/2008 às 01:30

Se você não concorda com os experimentos em animais, ajude a protestar.O Diário de Maringá (veja texto abaixo) de 24/09/2008 informa que aUniversidade Estadual de Maringá (UEM) está criando cães da raça beagle para experimentos.
AÇÃO URGENTE:Vamos protestar contra esta prática cruel e ineficiente de pesquisa.1)Enviem emais protestando contra experimentos em animais para o Jornal Diário de Maringá:

redacao@odiariomaringa.com.br


Cópias para as secretárias do Reitor da UEM Prof. Dr. Décio Sperandio
Sras:

Débora Rodrigues Gomes drgomes@uem.br
Jane Aparecida Rupp Rosa jarrosa@uem.br

Para reforçar seus argumentos contra a vivissecção (experimentos emanimais) vejam estes sites:
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/tfotos.htm
http://www.geocities.com/Petsburgh/8205/

A Notícia

Cidades Cobaias Atualizado Quarta-feira, 24/09/2008 às 19h21

Universidade cria beagles para pesquisas científicas

O porte médio, o peso, o fácil manejo e o temperamento dócil fazem comque os cães da raça sejam utilizados em experimentos e para dar suporte ao ensino acadêmicoThiago Ramari



Eles são dóceis, têm o olhar triste e abanam o rabo, enquanto enfiamos focinhos pelos buracos da cerca, à espera de um afago dos visitantes.Vários cães da raça beagle - a do personagem Snoopy, dos desenhosanimados e quadrinhos - são criados na Universidade Estadual deMaringá (UEM) para servir como cobaias nos mais diversos tipos de pesquisas, como fabricação de medicamentos.

O destino, na maioria dos casos, é o sacrifício dos cães ao final da pesquisa.O Biotério Central da UEM é o responsável pela criação dos cães, que assim como os ratos, mais tarde serão destinados a experimentos e também para dar apoio ao ensino.

De acordo com a médica-veterinária, coordenadora e responsável técnicapelo Biotério, Vânia Antunes, os beagles são utilizados nessas atividades por serem animais de porte médio, com peso adequado e de fácil manejo.

Ela explica que, desde o acasalamento deles até o fim das experiências, todos os procedimentos são regidos pela legislação federal vigente, que busca, entre outros pontos, impedir que os animais sofram, incluindo os casos em que devem ser sacrificados.Apesar de a prática chocar algumas pessoas, Vânia explica que ela é necessária, exigida por diversos órgãos e indispensável para adescoberta de curas para as doenças - a insulina, por exemplo, foi descoberta a partir de experiências com cães.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige que todos os medicamentos sejam testados antes em três espécies de animais?,relata.Além disso, ela revela que, como os animais no Biotério são criados sob critérios específicos para as pesquisas, evita-se a utilização devários deles para que a experiência tenha validade no meio acadêmico e aplicabilidade posterior.?O animal que não é criado da maneira adequada não pode ser utilizado,porque orgão nacionais e internacionais não aceitam.

Por conta disso, todo o trabalho que cerca os biotérios no País trabalham com a ciência em animais de laboratório, cuidando deles para que não fiquem estressados, por exemplo.As pessoas sabem que existe a pesquisa, mas desconhecem a existênciade um setor específico estruturado para produzir animais, comentaVânia, em relação ao Biotério.

O Comitê de Conduta Ética de Experiência Animal local, da qual Vânia é presidente e uma das integrantes é membro da Sociedade Protetora dos Animais, avalia também as pesquisas, a fim de certificar que os procedimentos adotados estão, de fato, de acordo com a legislação.

A raça entre outras características, os cães da raça beagle são conhecidos pelo bom faro que tem. Por conta disso, são utilizados para a caça a outros animais em alguns países.Em geral, o cão tem entre 33 e 45 centímetros de altura, pesa de 15quilos a 20 quilos e tem pelagem que mescla as cores branca, preta e marrom.

Fonte:http://www.ativismo.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=538&Itemid=89