27 junho 2007

Ele conseguiu o direito de não dissecar animais


Róber Freitas Bachinski tem 20 anos, é estudante de biologia do curso da UFRGS e conquistou na justiça, por meio de uma liminar do Juiz Federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, da Vara Ambiental de Porto Alegre, o direito de não dissecar animais - algo inétido no Brasil.

“Há métodos substitutivos, gratuitos inclusive, em sites que emprestam vídeos e programas de realidade virtual, mostrando que os alunos adquirem maior conhecimento nessas práticas porque não sofrem a pressão de ver o animal naquele estado”, afirma Róber. O aluno ganhou a liminar com o apoio das ONG's Movimento Gaúcho de Defesa Animal e Instituto Jus Brasil.
De acordo com a liminar, "é um direito do aluno manter-se fiel às suas crenças e convicções, não praticando condutas que violentem sua consciência nem vendo-se privado de suas possibilidades discentes por conta disso (art. 5º-VI e VIII da CF/88)”. Com relação à postura que a universidade deve adotar, definiu que "o professor e a instituição de ensino não podem impor aos alunos uma única visão didática, sem respeitar outras alternativas disponíveis e viáveis, uma vez que isso afronta os valores constitucionais do pluralismo político (art. 1º-V da CF/88), a liberdade do aluno (art. 5º-VI e VIII da CF/88) e a diretriz constitucional de que o ensino deve respeitar o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas (art. 206-III da CF/88)”.

“As pessoas entram no curso por gostarem de animais, por quererem protegê-los e já no primeiro semestre se vêem obrigadas a matá-los ou a fazer vivissecação, abrindo o bicho mesmo ele estando vivo”, diz.

Enquanto muitas universidades não acreditam que podem ensinar de outras maneiras, a justiça determinou que isso deve ser feito, pois é direito do aluno não querer agir contra a própria consciência. De acordo com o estudante, “muitos alunos sentem-se oprimidos ao questionar os métodos tradicionais de ensino e esquecem-se que cientistas são aqueles que procuram soluções criativas para os problemas da sociedade”.



NÃO DEIXE O GOVERNO LULA ARMAR ESSA BOMBA!!!

Veja por que dizer NÃO:

* NÃO há justificativa energética para Angra 3!
Além de custar muito caro, Angra 3 demoraria pelo menos seis anos para ficar pronta, tarde demais para gerar energia. Enquanto isso, um parque eólico pode ser construído em, no máximo, dois anos. Se a justificativa de Angra 3 não é energética, então qual será?

* NÃO precisamos de Angra 3!
Se os R$ 7 bilhões necessários para construir a usina fossem gastos em energia eólica, geraríamos o dobro de energia e 32 vezes mais empregos. Além disso, nosso potencial para as energias renováveis é suficiente para suprir nossa demanda energética. Conheça aqui o estudo [R]evolução Energética.

* 82% dos brasileiros dizem NÃO!
Segundo pesquisa do ISER, encomendada pelo Greenpeace, a ampla maioria dos brasileiros é contra a construção de usinas nucleares.

* NÃO podemos gastar tanto!
Energia nuclear é cara! Com o investimento que seria feito na usina, poderíamos construir 14 estações de metrô ou pagar 280 milhões de bolsas criança-cidadão para evitar o trabalho infantil.

* NÃO queremos esse perigo!
Depois de 60 anos desde que o primeiro reator começou a funcionar no mundo, ainda não existe uma solução definitiva e segura para o lixo radioativo gerado pelas usinas. Este lixo permanece perigoso por centenas de milhares de anos. Outro perigo é o risco de acidentes nucleares como Chernobyl e Goiânia. Em 2006, foram registrados incidentes nucleares na França, Suécia e no Japão.

* Vamos dizer NÃO à aventura nuclear!
O país tem inúmeras outras necessidades que devem ser prioridades de investimento. Mesmo assim, o governo pode insistir em remar contra a maré. Países como Alemanha, Espanha e Suécia estão fechando suas usinas e (com ótimos resultados) gerando energia a partir de fontes limpas e seguras.

Portanto, junte-se a nós e DIGA NÃO você também!

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Com cópia aos membros do CNPE – Conselho Nacional de Política Energética,


Venho, por meio desta, manifestar minha profunda rejeição à construção da usina nuclear Angra 3. Colocar dinheiro público em geração nuclear é totalmente desnecessário no Brasil, já que temos todas as condições de assumir a vanguarda do desenvolvimento limpo ao investir em fontes renováveis como solar, biomassa e eólica, além do uso racional da energia.

Angra 3 não se sustenta do ponto de vista energético e há outros interesses por trás da ampliação do programa nuclear brasileiro, que foi adotado durante a ditadura e continua muito ligado a setores que apóiam o uso militar da tecnologia atômica. Assim o Brasil vem desenvolvendo seu Programa Nuclear Militar, que inclui o enriquecimento de urânio e pode levar à construção de artefatos atômicos.

A energia atômica é cara. Angra 3 custaria aos cofres públicos mais de R$ 7 bilhões para gerar apenas 1350 MW somente depois de, no mínimo, 6 anos. Com este volume de recursos, poderíamos construir um parque eólico em no máximo 2 anos com o dobro da potência e gerando 32 vezes mais empregos. No mais, Angra 3 é uma idéia velha e ultrapassada, rejeitada por mais de 82% da população brasileira.

Ações do Ministério Público Federal questionam Angra 3 e a inexistência de depósitos de lixo radioativo para as usinas Angra 1 e 2. No ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou relatório que apresenta graves problemas de segurança nuclear no país. Quanto mais usinas nucleares, maior a produção de lixo radioativo, a possibilidade de acidentes e maior será o volume de recursos que deixará de ser investido em energias limpas e seguras.

Assim, exijo que o governo federal descarte a proposta de construção de Angra 3 e de expansão do Programa Nuclear Brasileiro, optando por uma matriz energética limpa e segura aliada a medidas de eficiência energética para garantir um futuro pacífico e sustentável ao nosso país.


http://www.greenpeace.org.br/participe/ciberativista_assina_ciber.php?cyber=6&codigo=112

20 junho 2007

BOICOTE A CHINA







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China pode autorizar o comércio de órgãos de tigre

A China relaxará o veto sobre o comércio de ossos e outros órgãos do tigre, anunciou um dirigente governamental citado hoje pelo jornal "China Daily", uma medida que, segundo os principais grupos ambientalistas internacionais, pode causar a extinção da espécie.

"A proibição não durará para sempre, considerando o que dizem os criadores de tigres, especialistas e a sociedade chinesa", disse Wang Wei, subdiretor do departamento de conservação da vida selvagem da Administração Estatal Florestal.

Na China, os ossos de tigre foram utilizados durante séculos para a medicina tradicional. Mas o país aderiu em 1993 à proibição do comércio de órgãos do animal, estipulado pelos membros da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestre (Cites).

No entanto, nos últimos meses os principais parques de criação de tigres no país, entre eles o de Heilongjiang e Guangxi, pediram ao Governo que suavizasse a proibição. Eles sugeriram a comercialização dos ossos dos tigres criados em cativeiro. A medida, dizem, serviria para lutar contra o mercado ilegal.

"A criação e o comércio regulamentados poderiam, de fato, beneficiar a sobrevivência do tigre", já que as pessoas "não se arriscariam a ser castigadas por caçar tigres selvagens", opinou Wang.

Segundo o dirigente, as pesquisas chinesas "sugerem" que o comércio com partes de tigres criados em cativeiro não afetará a conservação da espécie em liberdade.

Na China já são 5 mil animais criados em cativeiro. O número é quase igual ao total em liberdade no mundo todo.

"Seria um esbanjamento nãio usar os recursos dos tigres mortos na medicina tradicional", ressaltou Wang.

Mas as grandes organizações ambientalistas, entre elas WWF, WildAid, Traffic e Projeto Tigre, se opõem firmemente à medida. Em recente comunicado conjunto, as ONGs explicaram que permitir um mercado legal na China poderia proporcionar aos caçadores de toda Ásia um lugar onde "esquentar" os tigres selvagens.

Na semana passada, em sua reunião em Haia (Holanda), os 171 países signatários de Cites, entre eles a China, adotaram uma resolução estabelecendo que "os tigres não devem ser criados para a comercialização de seus órgãos e derivados".

A China é o único país do mundo que permite a criação em massa de tigres. São cerca de mil nascimentos por ano. O programa foi criticado em Haia por John Sellar, funcionário da Cites. Na sua opinião, a estratégia tem um "potencial limitado" de conservação.

http://bichos.uol.com.br/ultnot/efe/ult2629u798.jhtm

BOICOTE A CHINA

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Urso Bruno é morto na Alemanha

Bruno, o urso que estava comovendo a Alemanha, foi morto hoje na região dos Alpes, informaram as autoridades alemãs.

Bruno, que tinha cerca de 100 kg, escapou no início de maio do Alto Adigio (Itália) e acabou na região da fronteira da Alemanha com a Áustria. Há cerca de uma semana estava trazendo incômodos a alguns fazendeiros da região. Segundo os agricultores, o urso estava matando ovelhas e animais domésticos.

Um grande debate público foi criado sobre a necessidade de executá-lo ou de deixá-lo vivo.

Os ecologistas pediam para deixar Bruno em liberdade para que ele pudesse desenvolver seu próprio habitat. Uma grande campanha publicitária foi criada para pedir que a vida de Bruno fosse poupada. Agricultores e fazendeiros da região queriam a morte do urso para que os animais pudessem viver com tranqüilidade.

No começo da semana passada, as autoridades decidiram matar o urso. Caçadores finlandeses foram atrás do animal com ajuda de cachorros adestrados.

As autoridades disseram que a busca do urso por comida o estava levando cada vez mais perto de regiões habitadas e, por isso, ele havia se tornado uma ameaça para a segurança das pessoas.

Gabriel Schwaderer, diretor do Fundo Europeu para a Herança Natural, disse na que lamentava a morte. "Consideramos a decisão do governo bávaro errada, porque se baseou apenas no fato de que o urso estava se aproximando de habitações humanas", disse Schwaderer.

"Se esse for o peso para se medir o direito à vida dos ursos marrons, então o panorama é desanimador para os ursos europeus", acrescentou.

Outro argumento dos defensores de Bruno é que o mascote da Copa do Mundo é justamente um urso pardo. Ele foi o primeiro urso a se aventurar em território alemão nos últimos 170 anos.

19 junho 2007

África: O drama de um continente em extinção

A África Negra se desfaz em pedaços sem que ninguém faça algo sério e importante para ajudá-la a sobreviver. As florestas desaparecem e junto com elas desaparecem também milhares de espécies de uma biodiversidade riquíssima, que como em um cataclismo de milhões de anos, os seres humanos ignoram e geram ao mesmo tempo esta devastação.

Um pequeno país como Libéria, com uma população de ex-escravos norte-americanos de 3,5 milhões de pessoas, 100 mil estão infectados com HIV, a expectativa de vida masculina é de 38 anos, e a feminina de 42. O analfabetismo oficial é de mais de 57%. As meninas são estupradas quando têm poucos anos de idade, e os meninos desaparecem para serem convertidos em soldados e aprendem a matar com menos de uma década de vida.

Em Brazzaville, no Congo, os madeireiros penetram fundos nas florestas, e junto com sua carga de madeira de lei, 200 kg por viagem de carne de caça os acompanham em cada carreta. A carne de chimpanzé é vendida como uma iguaria a 25 dólares por quilo, e nos últimos 12 meses mais de 15.000 carcaças passaram pelos mercados, 293 delas de chimpanzés.

Enquanto o mundo não entender que isto deve cessar, e algo sério e urgente deve ser feito, de que adianta falar do aquecimento global, dos problemas climáticos, quando a principal floresta da humanidade, na Bacia do Congo, similar a nossa Amazônica, está sendo pulverizada pelos países industrializados e seus agentes exploradores.

Dr. Pedro A. Ynterian
Projeto GAP Internacional
http://www.projetogap.com.br/

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Jornal espanhol LA VANGUARDIA realiza enquete sobre touradas.
PARA VOTAR ACESSE:

http://www.lavanguardia.es/

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04 junho 2007

Índia reprime venda de pele de animais em extinção



Governo recolhe peças que causaram a morte de 3 milhões de animais

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Espécie de canguru é enviada ao seu habitat natural


Dezessete exemplares de uma espécie de canguru conhecida como Dusky Pademelo foram recuperados hoje pelas autoridades indonésias. Os animais eram mantidos ilegalmente como animais de estimação em Jacarta.

Os antigos proprietários não tiveram suas identididades reveladas. Agora, os cangurus em miniatura serão enviados para o seu habitat natural, a floresta de Nayaro, localizada na província de Mimika, em Papua.

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