29 agosto 2007

Porque não como carne de vitela ou baby beef


A carne de vitela é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia.

Baby beef é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados. O mercado de vitelas nasceu com o subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras.

Veja como é obtido esse 'produto': assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias.

Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso alimentação que consiste de substituto do leite materno.

Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate.

A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material.

Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.

Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num um piso de concreto ao qual os animais não enham acesso.
A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente.

Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede.

Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.

Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo.

No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.

Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.

E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida.
A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática - como na Europa - o jeito é conscientizar as pessoas sobre a questão.

Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos.

Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou baby-beef, repudiando os restaurantes que a servem.

O consumidor (assim como o eleitor) tem força e deve usar esse poder escolhendo produtos, serviços e empresas que não tragam embutido o sofrimento de animais.

Profª Maria de Lourdes Pereira Dias
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CSE/CNM - Campus Universitário
Trindade 88040.900 - Florianópolis (SC) - B R A S I L
Phone:(55- 0xx48) 3331-9483
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24 agosto 2007

Faculdade de Medicina do ABC é a primeira no País a proibir experimentação com animais vivos na graduação


Prática é proibida por lei, porém comum em todo o País
A Faculdade de Medicina da Fundação do ABC proibiu o uso de qualquer animal vivo nas aulas de graduação. Portaria em vigor desde 17 de agosto coloca a instituição como primeira no País a abolir completamente essa prática, que agora fica liberada somente para pesquisas inéditas, com relevância científica e previamente aprovadas pelo CEEA - Comitê de Ética em Experimentação Animal da FMABC.
Apesar de comum em faculdades e universidades com graduações em saúde, a experimentação animal é proibida por lei “sempre que existirem recursos alternativos”. Nos Estados Unidos, instituições de renome como Harvard, Yale, Stanford e Mayo Medical School há tempos não utilizam animais no ensino médico. “Existe movimento mundial para substituição do uso de animais na graduação por outros modelos. Atendemos solicitações de diversos docentes e alunos e resolvemos tentar, para posteriormente termos opinião definitiva. Quanto à pesquisa, as práticas continuam inalteradas. Nesse caso, até que se prove o contrário, o modelo animal é insubstituível”, explica o Diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal.
A substituição de animais por métodos alternativos chega a 71% em instituições de ensino superior da Itália. Além disso, 68% das escolas médicas norte-americanas não usam animais em cursos de farmacologia, fisiologia ou cirurgia. “Usar animais vivos é prática cruel e desestimula o aluno. O estudante de graduação aprende e incorpora informações sem necessidade de subjugar outro ser vivo”, acrescenta a professora da FMABC e membro do CEEA, Dra. Odete Miranda.
As alternativas para substituição de animais vivos vão desde softwares (programas de computador) e bonecos até auto-experimentação, uso de animais quimicamente preservados e incorporação dos cursos básicos à prática clínica – quando o aluno passa a aprender com casos reais, em seres humanos. “Nossa missão é formar médicos humanos, mais envolvidos com o paciente e sensíveis à dor do próximo. Evitar que o aluno seja coadjuvante da morte ou do sofrimento de animais melhora o aprendizado, pois elimina o estresse do sentimento de culpa, além de incentivar a valorização e o respeito por toda forma de vida. Isso certamente será refletido na relação médico/paciente após a formação acadêmica”, completa Dra. Nédia Maria Hallage, professora da FMABC e membro do Comitê de Ética em Experimentação Animal.
Para a Dra. Odete Miranda, a continuidade da experimentação animal no País tem como principais motivos tradição e resistência a mudanças, desconhecimento de métodos substitutivos e atraso tecnológico: “O Brasil está quase dois séculos atrás de países europeus e dos Estados Unidos”, garante. Em relação à economia, a Dra. Nédia Maria Hallage considera mito achar mais barato a morte de animais: “É comum pensar que matar animais sai mais barato que investir em tecnologia alternativa. Para utilizar animais no ensino é necessária manutenção ética, que implica em alimentação digna, funcionários habilitados, controle de zoonoses e estrutura própria no biotério para cada espécie. No caso do investimento em bonecos ou softwares, são todas técnicas duráveis, que abrangem maior número de alunos e que substituem animais em diversos temas de aulas”, completa Dra. Nédia.
Informações à Imprensa com Eduardo Nascimento
MP & Rossi Comunicações
(11) 4992-6379 / 8163-5265
www.mprossi.com.br

22 agosto 2007

Castrar SIM... e quanto antes, melhor!


Dr.ª Silvia Crusco, veterinária especializada em castração e

Claudia Pizzolatto, treinadora especializada em comportamento canino.

Artigo publicado na Revista "Cães & Cia" nº 260, de janeiro de 2001

Cães e Gatos

CASTRAR SIM ... e quanto antes melhor!

Quem convive com cães sabe. De repente, lá pelos 8 meses de idade, o filhotinho brincalhão começa a ficar adulto. Ou seja, a ter atitudes como ser possessivo; brigar com cães sem ser por brincadeira; encarar postes, pés de mesas e outros objetos como pontos do território a serem demarcados com urina; montar em cães, pessoas da casa ou visitas sem a menor cerimônia, entre outras artes. Na fêmea, de repente, aparece o sangramento do cio e suas conseqüências, como sangue no tapete e a presença dos cães da vizinhança na porta de casa.

O início da puberdade – que nada mais é do que o começo da produção dos hormônios sexuais – significa mudanças para sempre no organismo e no comportamento do cão, que podem ser o ponto de partida para problemas de relacionamento com o dono e o desenvolvimento de maus hábitos. Por esse motivo, cada vez mais os comportamentalistas estão optando por recomendar a castração ... de preferência antes dos 8 meses de idade.

A ação dos hormônios sexuais dá início a comportamentos que podem continuar mesmo depois da castração, devido ao cão se acostumar a eles.

Do ponto de vista veterinário, a castração é o único meio de evitar a reprodução que previne, ao mesmo tempo, tumores no aparelho reprodutivo, muito comuns nos cães com idade madura e mais avançada. O problema resulta de um processo de multiplicação exagerada de células em órgãos do aparelho reprodutor, estimulado pelos hormônios sexuais.

Castrar a fêmea antes dos 8 meses também é recomendado. Nas cadelas que fazem a cirurgia depois entrar na puberdade, os casos de tumores na mama diminuem, mas não se tornam quase nulos, como acontece quando a castração é precoce.

No Brasil, há veterinários castrando a partir dos 2 meses de idade, costume mais generalizado nos Estados Unidos. As técnicas cirúrgica e anestésica usadas em nosso país permitem realizar a castração precoce com grande segurança. É o caso da anestesia inalatória: o cão dorme sedado, inalando um gás anestésico por um tubo ou máscara. A cirurgia é feita rapidamente, com pequenas incisões – nos machos a operação dura apenas 20 minutos e 40 nas fêmeas, sem precisar de internação.

Nos Estados Unidos, torna-se cada vez mais comum castrar filhotes com apenas 7 ou 8 semanas de vida, já que a recuperação da cirurgia é mais rápida. Elimina-se qualquer chance de gravidez precoce, e a tecnologia permite esse avanço.

Perde adeptos a opção pela castração com cerca de 1 ano de idade, para dar tempo de os hormônios sexuais agirem. Não foram jamais provadas as teorias pelas quais essa estratégia estimularia a hipófise a produzir o hormônio do crescimento, a desenvolver a ossatura e o macho a ganhar massa muscular. Pelo contrário, não é raro ver cães castrados mais desenvolvidos que seus irmãos de ninhada não castrados.

CORRIGINDO COMPORTAMENTOS – A castração ajuda a corrigir comportamentos indesejados, é o que garante um estudo feito em cães machos pelo Veterinary Medical Teachiong Hospital, da Universidade da Califórnia em conjunto com o Small Animal Clinic, da Universidade de Michigan.

Bastou a cirurgia ser feita para, em grande parte dos casos, cessar o comportamento indesejado.

- Fugir – 94% dos casos foram resolvidos, 47% deles rapidamente.

- Montar – 67% dos casos foram resolvidos, 50% deles rapidamente.

- Demarcar território – 50% dos casos foram resolvidos, 20% deles rapidamente.

- Agredir outros machos – 63% dos casos foram resolvidos, 60% deles, rapidamente.

  • Nos cães castrados, a agressividade por defesa territorial ou por medo não foram alteradas.
  • Alguns cães ficaram mais calmos e mais carinhosos, mantendo maior proximidade física com os donos, e deixando de encarar qualquer movimento como provocação.

CASTRAÇÃO PRECOCE OU NÃO?

COMPORTAMENTO e SAÚDE

CASTRAÇÃO DEPOIS DE

8 MESES

CASTRAÇÃO ANTES DE

8 MESES

Estabilidade de comportamento

Maior

Muito maior

Agressividade

por disputa sexual

Menor

Muito menor

Brigas

Com outros cães

Menos

Muito menos

Montar em outros

cães ou pessoas

Menos

Quase nulo

Demarcação de território

com urina

Menos

Quase nula

Possessividade

exagerada

Menor

Muito menor

Tendência a engordar

Alta

Mínima

Probabilidade de

Tumor na mama

Média

Quase nula

Maturidade emocional

Cerca de 2 anos

Cerca de 2,5 anos

Fugas em busca de fêmeas

Muito menos

Nulas

Instinto territorial

Inalterado

Inalterado

Instinto de guarda

Inalterado

Inalterado

Desenvolvimento físico

Inalterado

Inalterado

A comparação é feita tendo como base os cães não castrados.

IDÉIAS ERRADAS

"Cão castrado é mais propenso a problemas de saúde."

FALSO: a probabilidade de pegar doenças não aumenta com a castração. Antes pelo contrário: a retirada de útero e dos ovários, ou testículos, acaba com a possibilidade de infecções e tumores nesses órgãos, e de complicações ligadas à gravidez e ao parto. Sem acasalamentos, as doenças sexualmente transmissíveis deixam de representar risco. Cai a incidência de tumores da mama.

"Acasalar deixa o macho emocionalmente mais estável."

FALSO: dependendo das disputas, o acasalamento pode até causar instabilidade emocional.

"A fêmea precisa ter crias para manter o equilíbrio emocional."

FALSO: não há relação entre os dois fatos. O equilíbrio emocional fica completo com a maturidade, que ocorre por volta dos 2 anos nos cães não castrados. Se uma cadela se mostrar mais calma e responsável depois da primeira ninhada, é porque amadureceu devido a ter avançado na idade e não porque se tornou mãe.

"A falta de prática sexual causa sofrimento."

FALSO: o que leva o cão à iniciativa de acasalar e exclusivamente o instinto de procriar, e não o prazer nem a necessidade afetiva. O sofrimento pode atingir machos não castrados se vivem com fêmeas e não podem cruzar: ficam mais agitados, agressivos, não comem e perdem peso.

"Castrar reduz a agressividade do cão de guarda."

FALSO: a agressividade necessária para a guarda é determinada pelos instintos territorial e de caça e pelo treinamento, sem ser alterada pela castração.

em Defesa dos Direitos Animais

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21 agosto 2007

FUMAR TE TORNA CÚMPLICE DA TORTURA ANIMAL

Enquanto vc fuma seu cigarro,nos laboratórios financiados pela indústria do fumo estão sendo torturados e mortos milhões de animais.

Apesar de já existirem provas contundentes de que o ato de fumar causa dezenas de doenças e mata,na tentativa de provar o contrário,a industria do tabaco continua realizando dolorosos experimentos em cães,macacos,coelhos,ratos,gatos,galinhas e outros.

Neste momento,macacas grávidas do Oregon Regional Primate Research Center (ORPRC) estão cativas em minúsculas jaulas de metal,enquanto seus fetos são expostos à nicotina.
Quando nascerem,eles serão mortos e seus pulmões estudados.

Durante muitos anos oconsumidor foi enganado,já que os animais estudados não desenvolveram câncer de pulmão como ocorre com humanos.

Você pode optar por não fumar,eles não!

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Ambientalistas pedem mais segurança para gorilas do Congo

Quatro gorilas adultos foram encontrados mortos a tiros no Parque Nacional Virunga .

Associated Press

Animais mortos no massacre do Parque Nacional Virunga

LONDRES - Especialistas em conservação ambiental pediram, nesta sexta-feira, 17, por ajuda para melhorar a segurança em um parque de vida selvagem da República Democrática do Congo, onde quatro gorilas das montanhas foram massacrados em julho.

A Sociedade Zoológica de Londres afirma ter elaborado um plano de emergência, juntamente com outros grupos de conservação, para proteger os gorilas ameaçados, mas que só tem verbas para defender os animais por três meses.

"Estamos ficando muito preocupados", disse uma administradora da sociedade, Noelle Kumpel. "Há apenas cerca de 700 gorilas montanheses no mundo, e cerca de metade deles encontram-se no Congo".

Quatro gorilas adultos foram encontrados mortos a tiros no Parque Nacional Virunga em 22 de julho. Ambientalistas dizem que incidentes semelhantes ocorreram no início do ano, temem que a tendência de mantenha, disse Kumpel.

O plano de emergência de três meses dará segurança 24 horas a seis famílias de gorilas, acompanhamento para gorilas que perderam os pais no ataque mais recente e um censo dos animais do parque.

20 agosto 2007

Expectativa de vida de cães na região metropolitana de São Paulo é baixa


Idade média de sobrevivência dos animais foi de 36 meses e os de porte médio, grande e gigante tiveram maior longevidade que os menor porte. Doenças infecciosas, neoplasias e traumas foram as principais causas de mortalidade.
Os cães são criados, muitas vezes, de acordo com a rotina de vida dos seres humanos, geralmente, cometendo-se o erro de incorporar maus hábitos ao seu cotidiano, privando-os de sua vida instintivamente saudável e de seus hábitos naturais. Tais alterações acabam por se refletir diretamente na sua expectativa de vida. Acredita-se que existam cerca de 1.490.412 cães somente na cidade de São Paulo e que a média de animais por residência seja de 1,53. Entretanto, não existem trabalhos sobre a expectativa de vida da população canina ou sobre as causas de morte desses animais. Nesse sentido, Eduardo Bondan e equipe da Universidade Paulista resolveram determinar a idade de morte de cães na região de São Paulo, assim como identificar suas principais causas.
Para tanto, foram analisados dados correspondentes a 2.011 animais provenientes de um hospital veterinário universitário, de clínicas particulares, de canis e de proprietários particulares. De acordo com artigo publicado na edição de julho/agosto de 2007 da revista Ciência Rural, “o conhecimento das causas mais comuns de doenças e óbitos em cães pode auxiliar no estabelecimento e na adoção de medidas preventivas prioritárias e na educação dos proprietários. Atenção e dedicação por parte de proprietários e médicos veterinários são necessárias para que se possa elevar o tempo de sobrevivência dos cães”.
Os pesquisadores constataram que a idade média de sobrevivência dos animais foi de 36 meses. Os de porte médio, grande e gigante tiveram maior longevidade que os cães de porte pequeno. As fêmeas viveram mais que os machos e os animais castrados viveram mais que os não-castrados. Além disso, eles verificaram que as causas mais importantes de mortalidade foram as doenças infecciosas, as neoplasias e os traumas. “Muitas destas doenças podem ser controladas por programas simples de imunoprofilaxia, que deveriam ser iniciados nas primeiras semanas de vida. Entretanto, em decorrência da falta de conhecimento, das dificuldades econômicas da população e da negligência dos proprietários, tais enfermidades acabam ainda por se constituir num fator determinante de mortalidade”, afirmam no artigo.
De acordo com os especialistas, os resultados mostram que a expectativa de vida de cães na região metropolitana de São Paulo é muito baixa, refletindo a necessidade de se investigar outras regiões e se pensar em medidas gerais para o aumento da sobrevida dos animais de estimação no país. “Outro achado importante é que as doenças infecciosas constituíram a principal causa de morte, independentemente da raça, mostrando que programas de prevenção não são realizados a contento”, destacam no artigo.
Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)
(www.notisa.com.br)

15 agosto 2007

A CHINA QUE O GOVERNO TENTA ESCONDER


A China não cumpriu a promessa de melhorar a situação dos Direitos Humanos antes da realização dos Jogos Olímpicos de 2008, e agora resta pouco tempo para isso, afirma a organização Anistia Internacional em um comunicado.

http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI1812722-EI2242,00.html

Segundo a Anistia Internacional, as principais violações dos direitos humanos na China são a existência de pena de morte, discriminação contra as mulheres, campos de trabalhos forçados e tortura, prisão de jornalistas e internautas. Segundo a organização, a China executa ao ano mais pessoas do que todos os outros países do mundo juntos -seriam quase 10 mil pessoas ao ano, número que Pequim não comenta.
A violação dos direitos humanos estende-se ainda à liberdade de expressão e crença. De acordo com organismos internacionais, milhares de pessoas são presas por expressar sua opinião de forma pacífica e por prática religiosa. Além disso, o Estado comunista é unipartidário.
O que esperar do tratamento dispensado aos animais?
Na China cães e gatos são fervidos, afogados, estrangulados, envenenados, eletrocutados, para a retirada de suas peles e o comércio de sua carne. Antes porém, tem seus pés quebrados rotineiramente quando as gaiolas superlotadas são jogadas ao chão nos mercados de animais.
O sofrimento imposto a esses animais é algo indescritível.
Veja os vídeos abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=ys6o0GvzHQI&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=WDTtWGsm1UA&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=bk3dnugI1yk&mode=related&search=

Os cães são caçados pela policia, imobilizados e abatidos de forma cruel em nome de um suposto controle de zoonoses. Recentemente, uma epidemia de raiva se espalhou em algumas províncias da China.
O governo autorizou a matança em massa da população canina. Nem mesmo aqueles animais que possuíam donos e estavam vacinados foram poupados. Animais foram mortos a pauladas ou enforcados na frente de seus donos. Mais de 500 mil cães foram assassinados.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/08/060804_chinacachorrosrw.shtml

Os ursos, sofrem uma vida inteira de dor enquanto são mutilados cirurgicamente e ordenhados todos os dias para a extração de sua bílis. Os ursos vivem em jaulas apertadas durante toda sua existência, sentindo dores horríveis, definhando até a morte, devido ao catéter que é introduzido em suas vesículas para a extração da bílis que é usada na produção de afrodisíacos e remédios "milagrosos".

http://www.youtube.com/watch?v=6NKDdi1Fuls
http://www.youtube.com/watch?v=D7SC5ksEJKw

Milhares de tubarões são mortos todos os anos para abastecer o gosto chinês pela sopa de barbatana de tubarão.
Os tigres são criados e mortos para que sua carne considerada exótica, seja servida em alguns restaurantes. Pênis e olhos de tigre são considerados eficientes afrodisíacos assim como o pênis do cão, do tubarão, para nomear somente alguns de uma lista infinita.

Chineses adoram pênis!

TODOS os animais são considerados não mais do que 'produtos' para serem usados e mortos da maneira mais monstruosa possível.

Animais domésticos, como também vacas, galinhas e coelhos, são jogados vivos nos recintos dos leões e tigres em jardins zoológicos e servidos como alimento. Funcionários do zoológico incentivam os convidados a comprar animais para oferecer aos predadores. Este espetáculo macabro é visto por turistas que se deliciam com as cenas de horror, devidamente acomodados em ônibus próprio para este "entretenimento".

http://www.youtube.com/watch?v=zM_JO4lDKtc&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=kJ-bFRL_VWo

Os cérebros de macacos vivos são considerados uma iguaria.
Um "gourmet" pode escolher o exemplar no restaurante e pedir ao cozinheiro que prepare seu prato. Os macacos vivem em gaiolas e são forçados a beber vinho feito de arroz até ficarem intoxicados. Então, são retirados da gaiola e tem seu corpo imobilizado. Recebem golpes de martelo na cabeça e seu crânio é aberto para a retirada de seu cérebro que é servido ainda quente. É comum escolher seu prato enquanto vivo.
Comprar e comer animais raros é uma prática comum na China. O povo acredita que comendo animais exóticos , serão dotados de bravura, terão vida longa e proezas sexuais.

Os chineses comem qualquer coisa que se mova na frente deles!

Esta sociedade antiga de 1.3 bilhão de habitantes parece não ter nenhuma compaixão com seres sencientes. A crueldade tem que ser combatida a qualquer preço. A maneira mais eficaz de forçarmos uma mudança de atitude em relação aos animais só será alcançada se provocarmos grandes perdas econômicas ao governo chinês. Todas as exportações da China devem ser alvejadas pelo boicote.


Junte-se ao BOICOTE MUNDIAL contra os jogos olímpicos de Pequim, turismo e produtos chineses.
BOICOTE A CHINA JÁ


Assine a petição:


http://www.thepetitionsite.com/takeaction/395884823

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06 agosto 2007

Vai mais uma fatia aí?

Quantas vezes já nos emocionamos com a saga de Babe, o porquinho trapalhão nas telinhas?Mas será que sentimos a mesma emoção diante da seção de frios de uma padaria? Será que no momento em que pedimos ao atendente 200g de presunto em fatias bem finas, nos lembramos do nosso querido Babe???

A ilusão de que é suficiente oferecer aos animais de abate uma vida digna — para depois poder matá-los e comê-los sem peso na consciência — parece difícil de abalar. Mesmo assim, a tabela abaixo deveria induzir uma reflexão. Ela mostra que os animais ainda teriam toda uma vida pela frente quando são mortos para aproveitar os corpos como alimento.

Animal

Expectativa normal de vida

Tempo de vida do animal de corte

Frango

20 anos

5 a 6 semanas para Chester, aprox.1 ano e ½ para poedeiras (ca 300 ovos por ano) ou frangos, poucos instantes para o pintinho macho das poedeiras.

Porco

21 anos

5 meses, 2 a 3 anos para porco de criação.

Vaca

30 anos (chega até 60 anos)

3 a 5 meses para bezerros, 8 a 10 meses para o gado de corte, 4 a 5 anos para vaca leiteira, 18 a 20 meses para touros.

Ovelha

20 anos

6 meses para cordeiros.

Peru

15 anos

2 a 3 meses.

Pato

15 a 20 anos

3 a 4 meses.

Ganso

35 a 40 anos

alguns meses.

Coelho

10 anos

10 a 12 semanas.


Fonte: http://peta.org/